Prefeitos e vereadores buscam recursos para o HM Regional

Prefeitos da região se reuniram e vão marcar encontro com o Governo do Estado - Crédito: Prefeitura de Montenegro

A situação do Hospital Montenegro (HM Regional), provocada por uma redução nos valores reados pelo governo do Estado para o pagamento dos serviços, continua sendo uma ameaça para as comunidades da região.

O prefeito Gustavo Zanatta e a secretária municipal de Saúde, Andréía Coitinho da Costa, participaram de uma reunião sobre o assunto promovida pela Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (AMVARC). Foi na manhã desta quinta-feira, em São José do Sul.
A situação vem se agravando há meses, resultando em atrasos nos salários de médicos e nos pagamentos a fornecedores. Embora já tenham ocorrido diversas intervenções das lideranças regionais em favor do HM, nada de prático ocorreu. O prefeito Zanatta esteve em diversas oportunidades com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, cobrando providências.
No encontro desta manhã, os prefeitos decidiram agendar uma reunião na chefia da Casa Civil do governo do Estado para discutir alternativas. “Seguiremos fazendo tudo que estiver ao nosso alcance para manter o Hospital Montenegro funcionando a atendendo as comunidades de toda a região”, garante o prefeito Gustavo Zanatta.

Direção do HM esteve em reunião com vereadores
– Crédito: ACOM/Câmara

Reunião na Câmara

Também na manhã desta quinta-feira ocorreu uma reunião na Câmara de Vereadores, com a participação de representantes do Hospital Montenegro (HM), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e os dez vereadores e vereadoras do município, quando foi discutido sobre a grave crise financeira que ameaça os serviços da instituição. O diretor executivo do HM, Jeferson Alonso dos Santos, detalhou os desafios. Segundo ele, desde outubro de 2023, o governo do Estado aplica um desconto mensal de R$ 1,3 milhão nos rees do programa Assistir, inviabilizando a manutenção das atividades.
Atualmente, o HM suspendeu cirurgias e atendimentos eletivos, mantendo apenas urgências e a UTI lotada. O diretor explicou que, mesmo cumprindo as metas contratuais em 2023, os descontos persistem, comprometendo o pagamento de médicos e insumos. Ele diz que um pleito de R$ 30 milhões ao Ministério da Saúde, para cobrir dívidas, aguarda liberação, enquanto o hospital busca apoio político para negociar a suspensão dos cortes estaduais.
Os vereadores se comprometeram a articular reuniões com o governo do Estado, incluindo a secretária de Saúde, Arita Bergmann, e o governador Eduardo Leite. “Precisamos unir forças para garantir que o HM continue atendendo a população”, afirmou um dos parlamentares. A situação é crítica: sem solução imediata, o hospital pode enfrentar paralisações, incluindo possível greve de funcionários.
O HM também cobra maior participação dos municípios da região, que utilizam seus serviços sem rees financeiros. Uma nova reunião com o governo do Estado deve ser agendada, momento em que os vereadores e vereadoras exigiram que a direção do Hospital Montenegro esteja presente, para apresentar suas reivindicações ao lado dos parlamentares, num esforço conjunto para resolver os graves problemas enfrentados.

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