Minas Gerais descarta 450 toneladas de ovos férteis enviados por granja de Montenegro

Durante entrevista coletiva realizada na Câmara de Vereadores de Montenegro, sexta-feira, dia 16, sobre o foco de gripe aviária detectado no município, a reportagem do Fato Novo questionou sobre a questão dos ovos férteis, que teriam sido encaminhados pela granja para outros locais. A diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA) do Estado, Rosane Collares, respondeu que os ovos seriam destruídos ou estariam sob vigilância. Os ovos férteis não são usados para consumo humano. Eles são utilizados apenas para a produção de aves.
Todas as 17 mil galinhas matrizes da granja do interior de Montenegro morreram, a maioria em consequência da doença e o restante foram sacrificadas. A granja foi interditada e foram montadas barreiras sanitárias em estradas e rodovias, além de visitadas demais propriedades e empresas, num raio de dez quilômetros. Rosane esclarece que não existe risco ao consumo humano e que a produção nas empresas e demais granjas segue normalmente.
O Governo de Minas Gerais determinou, como medida preventiva, o descarte de 450 toneladas de ovos fecundados provenientes da granja de Montenegro onde foi detectado um caso de gripe aviária. Segundo nota do governo mineiro, a iniciativa foi considerada necessária para manter o controle sanitário e segue planos prévios para possíveis ocorrências da doença, visando garantir a contenção e erradicação e a manutenção da capacidade produtiva do setor. Segundo o Ministério da Agricultura, ovos para a incubação fornecidos pela granja de Montenegro já foram rastreados. Além de Minas Gerais, teriam sido destinados para o Paraná e para o próprio Rio Grande do Sul.
Nota Oficial do Ministério da Agricultura
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) esclarece que os ovos para incubação, fornecidos pela granja com o foco da influenza aviária de alta patogenicidade, gripe aviária, em Montenegro, já foram rastreados quanto aos seus destinos.
São incubatórios localizados em Minas Gerais, Paraná e no próprio Rio Grande do Sul.
O Mapa já orientou a adoção das medidas de saneamento definidas no plano de contingência pra influenza aviária e doença de newcastle, que prevê a destruição desses ovos de maneira a mitigar qualquer risco.
De toda forma, ressaltamos que não há comprovação de que tais ovos estejam contaminados com vírus da gripe aviária e que todas as medidas necessárias para proteção da avicultura nacional estão sendo adotadas, reforçando o compromisso do Mapa com a sociedade e com o setor produtivo.
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